O negro olha o passado, e não gosta do que vê.
olha o presente e protesta, contra a imagem da TV.
Se um dia foi escravo, e apanhou pra valer,
Agora está revoltado pois continua a sofrer.
Se um dia foi sequestrado de sua terra querida,
Hoje sente que é roubado, de seus direitos da vida.
O branco quer humilhá-lo, quer que o negro perca a calma.
Já não pode chicoteá-lo, e chicoteia a sua alma.
Mas o negro não se entrega, não se engana, não se ilude,
E continua assumindo, sua bela negritude.
A consciência do negro atinge a maturidade,
Vem lutando bravamente, desde o Zumbi dos Palmares.
Sua luta vai em frente, com coragem e persistência,
E na vida vai provando, sua enorme competência,
A batalha sem limites, quer no campo ou na cidade,
É contra o preconceito, em busca da igualdade.
A consciência do branco, precisa ser despertada.
Tem que respeitar o negro, pois toda a vida é sagrada.
(Autor Desconhecido)
"Quando eu lembro do estalar do chicote, meu sangue
corre gelado, lembro do navio de escravos, quando
brutalizavam a minha alma"
(Bob Marley)